terça-feira, 30 de junho de 2009

A Dúvida de Pirandello

Pessoas, para começarmos a nos aquecer...

Segue o link de um texto sobre Pirandello, que eu achei interessante postar pois apesar de usar exemplos de outros textos dele, ressalta características presentes no "Gigantes da Montanha". Sem contar que começa falando sobre a morte de Pirandello, momento em que ele escreveu a peça com que vamos trabalhar.

http://www.germinaliteratura.com.br/teatro_outubro05.htm

Boas leituras!

Raquel

sexta-feira, 19 de junho de 2009

a prosapoética da mentecorpo

A gente não tem um corpo, a gente é um corpo.

Mente X Corpo. A mente que briga com o corpo, que se separa dele. Aquela mente que pensa enquanto anda, e do andar, só andar. Um corpo que anda. Um corpo que é só uma estrutura, a carcaça na qual a minha alma se instalou pra uma vida. Distância, corpo é coisa de quem dança, e ainda assim, eu danço pra me sentir bem enquanto danço. Aí, a mente de novo tomando a frente e fazendo a carcaça se movimentar em prol do que ela deseja. Se mente deseja, corta o processo do corpo, e pára, se ela deseja, manda que o corpo se cale. "É uma fila de banco, corpo, aqui não é lugar pra dançar".

Mente + Corpo. Iniciamos um processo de abertura. Expansão. Abrir espaços. Afinal, porque meu corpo se sente tão cansado? Ah, falta de ar. Respira. Deixa os espaços que existem no seu corpo serem usados para o que eles podem e devem ser. Não ignore seus ossos, não ignore seu peso. Experimenta, porque é preciso ter vontade de experimentar o meu corpo pra ver até onde ele pode ir. "Quer mexer?". Até onde ele se cansa? Até onde ele consegue? Até onde é gostoso, e a partir de onde deixa de ser? Onde mora a curiosidade da mente de saber mais de si mesma?

MenteCorpo. O ar entra, às vezes eu noto, às vezes não, mas meus espaços já estão disponíveis. E se não estou, se estou tensa, reconheço; entendo e dou espaço pro corpo chegar. A mentecorpo já se respeita no desejo de permanecer, de esticar e de achar o conforto. E quando é preciso, a mentecorpo se provoca. É feito brincadeira de criança. Hora funciona bastante, hora perde o eixo. Mas a mentecorpo entende, doce de si, ri e continua.

A mente diz para o corpo que vai trazer suas experiências e suas curiosidades pra somar com os seus. O corpo, tímido na falta (que não faz) do verbo, de verbalizar, diz que aceita a brincadeira. Mas que às vezes quer brincar com música, ás vezes quer brincar com o silêncio.

mentecorporalmente,
Kéroly.

quarta-feira, 10 de junho de 2009